3/8/2017 - Campinas - SP
da assessoria de imprensa
governador Geraldo Alckmin esteve na região de Campinas nesta quarta-feira (2) e anunciou a liberação de verbas para o setor de saúde em diversas cidades. Ele participou da cerimônia de início das obras de construção do novo AME (Ambulatório Médico de Especialidades) Campinas.
O investimento de R$ 78 milhões ainda prevê a construção de um Caps (Centro de Assistência Psicossocial) ao lado do AME e outras 10 clínicas “Saúde em Ação” na Região Metropolitana de Campinas. Além das obras, a verba do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do governo estadual será para a compra de equipamentos.
O AME e o Caps funcionarão num terreno de mais de 8 mil m² e oferecerão assistência hospitalar, exames, análises clínicas, diagnósticos por imagem e cirurgia ambulatorial. O prédio será construído na avenida Prefeito Faria Lima, 486, Parque Itália.
Das 10 clínicas que também serão construídas na região, três estarão na própria cidade de Campinas, duas em Paulínia e mais cinco divididas entre os municípios de Cosmópolis, Indaiatuba, Hortolândia, Santa Bárbara d’Oeste e Sumaré.
Durante a cerimônia, o governador Geraldo Alckmin disse ser contra a necessidade de autorização do Congresso para investigar denúncias contra o presidente Michel Temer. Ele também afirmou que o PSDB deve apoiar as reformas apresentadas pelo governo federal, mas sem ocupar cargos.
“Acho que não precisaria da autorização do Congresso para investigar a denúncia. Assim como acontece com governadores e prefeitos, se o Ministério Público apresenta a denúncia ela é investigada. Mas, se fosse assim, acho que o presidente não deveria ser afastado por seis meses durante a investigação, isso é coisa de quando presidentes podiam interferir na Justiça e isso não ocorre mais”, afirmou.
Na opinião de Alckmin, se o presidente é afastado por esse período e depois é julgado inocente, não haveria como reparar a injustiça. O governador também disse que o PSDB não deve ocupar cargos no governo, mas continuar apoiando as reformas que interessa ao país.
“O PSDB está dividido, assim como todos os partidos, mas desde a época do impeachment minha opinião era de que poderíamos apoiar mesmo sem ocupar cargos no governo”, afirmou.
Alckmin também falou sobre as denúncias de sucateamento da polícia em São Paulo, que estaria com falta de pessoal, viaturas quebradas e sem combustível. “Não há nenhum problema orçamentário na polícia paulista. É uma mentira. A Secretaria de Segurança Pública está investindo, em quatro semanas assumem 73 delegados, 212 investigadores e 487 escrivães. Também compramos 800 carros zero quilômetro”, disse.
Sobre a falta de combustíveis que estaria fazendo com que viaturas ficassem estacionadas ou com rondas reduzidas, Alckmin também negou. “Não há qualquer orientação para economizar combustível. Há muita informação de sindicato que, por trás, tem motivação políticas”, afirmou.
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