A Câmara de Vereadores de Campinas (SP) aprovou, em primeira votação na sessão desta segunda-feira (4), o orçamento de 2018. O projeto do Executivo estipula receita de R$ 5,7 bilhões, que equivale a um aumento real de 3,2% sobre os R$ 5,3 bilhões do atual exercício. A inflação considerada nos cálculos foi de 2,45%. A proposta não recebeu nenhuma emenda dos vereadores.
O projeto do orçamento 2018 da cidade, protocolado em setembro pelo prefeito Jonas Donizette (PSB), estipula cortes de recursos para 14 áreas, mas eleva a distribuição para educação, saúde e transporte. A sessão foi tranquila, não houve tumulto, apesar da segurança da Casa ter sido reforçada. A proposta foi aprovada por 28 votos a 3.
Os vereadores Carlão do PT (PT), Mariana Conti (Psol) e Pedro Tourinho (PT) votaram contra o projeto.
Entre os setores da administração direta onde haverá diminuição de verbas estão as secretarias de administração, recursos humanos, cultura, habitação, segurança, infraestrutura, esportes e lazer, verde e desenvolvimento sustentável, trabalho e renda, serviços públicos, comunicação, de planejamento e urbanismo, e ouvidoria geral.
Por outro lado, houve alta no aporte para o Legislativo, gabinete do prefeito, secretárias de assuntos jurídicos, finanças, educação, saúde, transportes, gestão e controle e assistência social, além da área de encargos gerais.
O prefeito destacou no projeto que o orçamento 2018 privilegia obras já previstas para a cidade e destaca o investimento de R$ 500 milhões em três pilares: mobilidade, saúde e educação. "Só na área de mobilidade serão R$ 370 milhões. Na saúde, há a previsão para os pronto-socorros Metropolitano e Ouro Verde, e na educação, construção de creches."
