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18/12/2018 - Campinas - SP

Campinas chega a 35,5ºC e tem recorde de temperatura mais quente do ano




da assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores de Campinas

Os termômetros atingiram 35,5ºC no último sábado (15), informou o Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri), da Unicamp.

O Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri), da Unicamp, informou nesta segunda-feira (17) que os termômetros chegaram a 35,5ºC no último sábado (15). Foi o dia mais quente do ano, segundo o órgão. O verão começa na próxima sexta-feira (21).

Segundo a pesquisadora do Cepagri Ana Ávila, tal fato não acontecia, no mês de dezembro, desde 2012. Além disso, desde a quarta (12) a onda de calor na cidade tem feito com que as temperaturas fiquem 5ºC acima da média.

A reportagem da EPTV, afiliada da TV Globo, levou um termômetro a alguns pontos da cidade e constatou que a sensação térmica chega a 50ºC, nesta segunda, no Centro de Campinas, e a 60ºC no asfalto da rodovia.

A previsão do tempo para esta segunda é de temperatura mínima de 22ºC e máxima de 34ºC, com pancadas de chuva à tarde e à noite. Não há previsão de queda significativa nas temperaturas até a sexta-feira, informou o Cepagri.

 

Bloqueio atmosférico

Segundo a pesquisadora, a alta temperatura é um reflexo do sistema de bloqueio atmosférico, que começou em dezembro.

"Quando isso acontece, as frentes frias não conseguem passar. Elas ficam lá no Sul do país e não conseguem chegar até aqui", explica.

É comum esse sistema de bloqueio ocorrer durante o fenômeno El Niño, o aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico na região do Equador.

 

Riscos e agravantes

As temperaturas altas e o tempo seco trazem uma série de riscos e agravantes para o meio ambiente.

"A vegetação resseca muito rapidamente e há uma evaporação muito intensa da água", alerta a pesquisadora.

No caso da vegetação, isso representa um risco maior de queimadas, que ficam mais propícias a acontecerem e se alastrarem. Já no caso das águas, no calor intenso evapora-se em média 4mm por dia, o que afeta o abastecimento e os recursos hídricos.

Em relação às chuvas, a primeira quinzena do mês fechou com 57,4mm de precipitação, segundo o Cepagri. A média esperada para o mês todo é de 211,3mm.

"Está bem longe de atingir a metade do esperado", diz Ana.



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