27/4/2017 - Campinas - SP
da assessoria de imprensa
ampinas (SP) deve abrir 3,3 mil vagas temporárias de trabalho no período que antecede o Dia das Mães, segundo projeção divulgada pela Associação Comercial e Industrial (Acic). O levantamento indica o melhor resultado em cinco anos, além de alta no faturamento dos lojistas do município.
No comparativo com dados do ano passado, quando foram criadas 3,2mil oportunidades, o crescimento equivale a 2,5%. De acordo com a entidade, o resultado mais positivo registrado anteriormente na metrópole foi em 2012, quando os estabelecimentos geraram 3,8 mil postos.
A concentração de vagas ficará nos shoppings, que devem contar com metade do previsto. Além disso, estão previstas 885 oportunidades em supermercados, e 796 no comércio central.
Considerando-se os 20 municípios da Região Metropolitana (RMC), a Acic prevê 6 mil novos empregos temporários - maior número em três anos. O aumento é de 1,5% em relação a 2016.
Para o economista Roberto Brito de Carvalho, professor da PUC-Campinas, a projeção sobre abertura de vagas reflete a necessidade das lojas suprirem os cortes feitos durante anos anteriores.
"É uma notícia positiva, mas não suficiente para uma perspectiva eufórica. O fato de ter maior número de contratações mostra que os locais estão enxutos", explica.
De acordo com a Acic, a celebração do Dia das Mães, marcado para 14 de maio, deve gerar faturamento de R$ 428,3 milhões aos lojistas de Campinas - total mais elevado desde 2011, quando as estatísticas começaram a ser divulgadas pela associação. Desde então, o resultado mais expressivo ocorreu em 2014, quando os estabelecimentos contabilizaram R$ 425 milhões.
Considerando-se toda RMC, a previsão é de que a movimentação financeira alcance R$ 640,2 milhões, aumento de 2,45% no comparativo com 2016, de acordo com a associação.
"Os números estão sendo puxados para cima com auxílio dos saques das contas inativas do FGTS [Fundo de Garantia por Tempo de Serviço]. Infelizmente não é algo estrutural que represente uma melhora, mas é um sinal de que a economia não está piorando e talvez nós já tenhamos passado pelo declínio e agora há lentamente processo de recuperação", avalia Carvalho.
Em relação ao valor do presente médio, o valor previsto é de R$ 224. Segundo a entidade, o valor é R$ 6 mais caro do que o preço registrado no ano passado, e o mais elevado em três anos.
Em 2014, o montante ficou em R$ 232, informou a assessoria da instituição. "Definitivamente não significa melhora no poder aquisitivo. Na verdade, considerando-se inflação de 5% nos últimos 12 meses, há expectativa de presente um pouco abaixo do ano anterior", destaca o economista
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