27/7/2017 - Campinas - SP
da assessoria de imprensa
Prefeitura de Campinas (SP) suspendeu, nesta quarta-feira (26), a licitação para a troca dos pontos de ônibus do município. De acordo com a administração municipal, as duas empresas interessadas solicitaram, no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, que o edital fosse interrompido para o Executivo responder alguns questionamentos realizados durante o certame. Em janeiro, o processo já havia sido cancelado porque nenhuma companhia se interessou pela concorrência.
De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes, os questionamentos já haviam sido respondidos no edital, mas, por conta da solicitação do Tribunal de Contas, a Prefeitura decidiu suspender a licitação para que o órgão analise as perguntas e respostas. Com o adiamento, o edital deve ser reaberto em 30 dias, após o aval do estado. A previsão da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) é de que a empresa vencedora conclua o projeto em três anos.
O secretário de Transportes de Campinas, Carlos José Barreiro, afirmou que, após nenhuma empresa manifestar interesse pela licitação, o edital foi modificado para “se adequar à realidade” das empresas da cidade. A principal mudança foi a quantidade de pontos de ônibus que serão trocados. Na primeira concorrência, a ideia da administração era trocar todos os abrigos, que são aproximadamente 1,8 mil. No entanto, o número diminuiu para 800.
“Vamos fazer a substituição total de 800 abrigos em toda a região central e também nos corredores de ônibus. Não é reforma, nós vamos trocar tudo. Na primeira licitação, a gente fugiu um pouco da realidade das empresas que poderiam participar da licitação, por isso não teve ninguém. Agora, nós nos adequamos, mas infelizmente tivemos que dar essa pausa no edital”, afirmou o titular da pasta.
Ainda de acordo com Barreiro, os questionamentos das empresas à Prefeitura foram relacionados ao critério de desempate e também à gestão do processo. Todos os pontos de ônibus que foram trocados serão mantidos pela concessionária vencedora da licitação. “Esse pedido de adiamento é comum em licitações. Às vezes as empresas até fazem perguntas para ganhar mais tempo”, disse o secretário.
A proposta de passar a gestão dos pontos de ônibus para a iniciativa privada começou em agosto de 2015. A contrapartida da Prefeitura é que as empresas teriam exclusividade na exploração de propaganda nos abrigos.
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