29/8/2017 - Campinas - SP
da assessoria de imprensa
Degustar uma cerveja do tipo Rauchbier em uma pizzaria foi o estopim para o interesse do casal Wagner Falci e Michele Gimenez por cerveja artesanal. A surpresa e o encantamento foram tão grandes, que a vida dos dois mudou, literalmente, após aqueles goles. Wagner e Michele caíram de cabeça no mundo cervejeiro e hoje são produtores e donos de um clube sobre a bebida.
“A gente foi em uma pizzaria e o garçom me perguntou se eu queria um chope normal ou um 'chope de bacon'. Intrigado, escolhi o de bacon e só depois fui descobrir que se tratava de uma rauchbier brasileira superpremiada”, recorda Wagner.
E a Rauchbier, cerveja de estilo alemão com maltes defumados, aguçou a curiosidade do casal que, em uma viagem para a Bélgica, aproveitou para experimentar vários outros tipos da bebida.
Wagner conta que após a viagem começou a pesquisar como fazer cerveja artesanal, e o casal arriscou a fazer a receita seguindo as orientações do livro, no apartamento de 50 metros quadrados em que morava. Deu certo!
Os amigos gostaram do resultado e teve quem oferecesse o quintal de casa para que o casal produzisse as cervejas. Após dois anos fabricando-as por hobby, Wagner e Michele, empreendedores por natureza, decidiram criar um clube de assinaturas da bebida.
O negócio conta com cerca de mil assinantes e envia mensalmente cervejas inéditas pelo correio. “A gente nunca repete as cervejas”, garante Wagner.
Quando o clube estava completando dois anos, o casal tomou coragem e lançou uma marca própria. “Pensamos que já tínhamos um canal de distribuição e estava na hora de lançar a marca. Chamamos o filho do casal que nos cedeu o quintal de casa, o Ricardo Stênico, para ser nosso sócio. Hoje fabricamos 5 mil litros por mês em três fábricas como ciganos e vendemos em bares e restaurantes espalhados pelo Brasil”, explica Michele.
Atualmente a cerveja é tem 10 rótulos, sendo dois premiados: a 78 Black Ipa, que recebeu no início deste mês a medalha de prata na categoria black Ipa, etapa brasileira do World Beer Awards de Londres; e a Commonzinha, melhor cerveja na categoria California Common, no Festival Brasileiro de Cerveja 2017, em Blumenau.
“Para nós, participar de concursos é um balizador de padrão de cerveja, com o feedback de especialistas avaliamos se estamos no caminho certo”, ressalta Ricardo, que se formou recentemente sommelier de cerveja e fez o curso de tecnologia cervejeira.
O casal e o sócio viajaram à Itália, onde foram fazer uma cerveja colaborativa de cajá na Birrificio del Ducato. “Fizemos uma New England Ipa com dry hopping de cajá, que encontramos em polpa aqui na Itália. Mas estamos chateados porque não vamos experimentar a cerveja, que será colocada em barris”, lamenta Wagner.
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