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28/8/2018 - Campinas - SP

Comissão de Políticas de Prevenção às Drogas discute sobre comunidades terapêuticas




da assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores de Campinas

A comunidade terapêutica é uma abordagem participativa e baseada em grupo para doenças mentais de longo prazo, transtornos de personalidade e dependência de drogas. Pode ser residencial, com os clientes e terapeutas vivendo juntos em internação, ou unidades de frequência diária. Para explicar o funcionamento dessa abordagem, a Comissão de Políticas de Prevenção às Drogas recebeu na quinta-feira (23) a administradora Carolina Turri, autora do livro “Comunidades Terapêuticas – etapas do tratamento”, em parceria com o Padre Haroldo Rahm,  fundador e presidente emérito do Instituto Padre Haroldo. 

O presidente da comissão, vereador Nelson Hossri (PODE), acredita que a comunidade terapêutica é uma eficiente ferramenta de tratamento, e inclusive é uma das mais procuradas pelos familiares dos dependentes químicos. “Profissionais da saúde e de assistência social às vezes demonstram uma visão distorcida da comunidade terapêutica, como se esta fosse um presídio. Claro que toda internação deve ser último estágio no tratamento, devemos procurar antes outras alternativas para o usuário de drogas, mas ainda assim a comunidade terapêutica é bastante procurada por sua efetividade” declara o parlamentar. Os dependentes químicos, que em sua maioria estão excluídos do convívio na sociedade, podem voltar a se reinserirem nela. 

Durante a reunião, foi exposto ainda que diversas atividades desenvolvidas pela pessoa em tratamento servem também para evitar contato posterior com substâncias psicoativas, se exercidas no cotidiano. A prática esportiva é uma delas. “Ao praticar atividade física, o corpo libera endorfina, hormônio responsável pela sensação de bem-estar, que também é liberada pelo uso de droga. Então a atividade física vai suprimir a sensação de prazer que o usuário de droga procura, além, claro, de trazer benefícios físicos”, afirma Carolina, que reforça: “A comunidade terapêutica não interna, não impõe e não subordina, mas acolher, sugere e direciona o desenvolvimento da autonomia do paciente para um novo estilo de vida. Essa abordagem oferece à pessoa em tratamento ferramentas para sua recuperação, mas esta é exclusiva do paciente.”



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