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8/9/2016 - Campinas - SP

Encontro discute criação de rede de universidades




da assessoria de imprensa 

A Unicamp e mais cinco universidades estrangeiras reúnem esforços para formar uma rede de cooperação que poderá abranger serviços e pesquisa.  As instituições, ao comemorarem seus cinquentenários, deixam obrigatoriamente de fazer parte da lista das 50 melhores universidades globais com menos de 50 anos, da consultoria internacional QS Quacquarelli Symondsd. Para discutir o assunto, entre os dias 8 e 10 de setembro, representantes das universidades participam do workshop "QS World University Top 50 Under 50" na Sala do Conselho Universitário (Consu). O evento faz parte das comemorações do cinquentenário da Unicamp.

Estão confirmadas as participações dos representantes das seguintes universidades: as britânicas Brunel University London e University of Bath; a escocesa Heriot Watt University; a dinamarquesa University of Southern Denmark e a alemã University of Konstanz. Outras duas instituições que também saem do ranking QS não puderam mandar representantes mas devem acompanhar o projeto. São elas: a inglesa Loughborough University e a canadenseUniversity of Calgary.

Além das reuniões na Unicamp o grupo, que fica hospedado na Casa do Professor Visitante (CPV), irá participar de um jantar de confraternização e deverá assistir à ópera “O Elixir do Amor”, no teatro Municipal de Paulínia. “No sábado teremos uma sessão matinal e será o dia da Unicamp de Portas Abertas (UPA), com muitos visitantes aqui. Isso dará uma visão do dinamismo da universidade, é o nosso evento que reúne mais pessoas”, afirma o professor Max Henrique Machado Costa, assessor da Vice-Reitoria Executiva de Relações Internacionais (VRERI).

A programação do workshop terá a apresentação das universidades e palestras de pesquisadores sobre as potencialidades e experiências de cada instituição. A participação do público é aberta. De acordo com Max Costa, a ideia da rede é criar um ambiente de interação entre as universidades de modo que o trânsito de seus alunos, professores e funcionários seja facilitado. Diferentemente dos convênios bilaterais já firmados com muitas instituições do mundo, o consórcio promoveria “não apenas as ações bilaterais, mas sobretudo as multilaterais”, pontua. “Por exemplo existe uma certa sinergia com um grupo da linguística da universidade de Konstanz, com nosso grupo do Instituto de Estudos da Linguagem e professores da universidade de Calgary também. Já seriam três participando”.

As universidades participantes são, conforme Costa, universidades irmãs, que tem a mesma idade. “A única do Brasil no ranking é a Unicamp, são universidades jovens e muito produtivas”. Mas o sucesso do projeto vai depender da participação dos pesquisadores. “Seria interessante que as pessoas atentassem para o potencial deste workshop porque são várias áreas interagindo; a área de petróleo, biocombustíveis, linguística, filosofia, fármacos, biotecnologia em geral, sistemas de controle de energia, energia elétrica, entre outras”. Os temas: duplo diploma e Massive Open Online Courses (MOOCs) também serão discutidos no evento.



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