19/8/2016 - Campinas - SP

Hospital da Unicamp estuda riscos do parto prematuro e busca voluntárias

da assessoria de imprensa

O Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em Campinas (SP), está buscando mulheres interessadas em participar de um estudo que pretende diagnosticar grávidas que possam ter um parto prematuro.

Mesmo antes de qualquer sintoma, os pesquisadores pretendem que o estudo aponte quais grávidas terão alto risco de passar por um parto prematuro. Para isso, as maternidades envolvidas buscam 1200 mulheres grávidas para a pesquisa, mas conseguiram apenas 450 até o momento.

Segundo Renato Teixeira Souza, médico obstetra, as mulheres que podem participar da pesquisa precisam estar aguardando o primeiro filho, e não podem ter doenças consideradas graves. “A gente chama de mulheres de baixo risco, que não tenham diabetes, pressão alta, ou outros tipos de complicações graves de saúde”, diz o médico.

Segundo Renato, cada voluntária será acompanhada durante a sua gestação, e serão coletados exames de sangue e fios de cabelo para a realização de exames.

O diagnóstico de um possível parto prematuro será feito através de uma tecnologia chamada metabolômica. “Esse estudo, com esse número de mulheres, pretende identificar alterações no sangue e no cabelo que possam dizer quais são as mulheres que vão ter um parto prematuro, ou até mesmo as mulheres que não vão ter um parto prematuro”, conta Renato.

A pesquisa tem parceria com as maternidades da Universidade Federal do Ceará (CE), Universidade Estadual Paulista de Botucatu (SP), Hospital das Clínicas de Pernambuco (PE), e com o Hospital das Clínicas de Porto Alegre (RS).

As mulheres interessadas em participar do estudo junto ao Caism da Unicamp podem entrar em contato através dos telefones (19) 3521-9472 e (19) 99140-8303.