27/4/2017 - Campinas - SP
da assessoria de imprensa
s indústrias da região de Campinas deram sinais de recuperação com aumento de 19,7% nas exportações em março, com os valores chegando aos US$ 290 milhões. O montante no mesmo mês de 2016 foi US$ 243 milhões, segundo o Ciesp.
Os dados divulgados apontam ainda crescimento de 17% nas importações com os valores somando US$ 705 milhões. Na região, a maior parte das empresas demandam importações para produzir produtos eletrônicos.
Para o diretor de comércio exterior do Ciesp-Campinas, Anselmo Riso, os números apontam uma reação das empresas frente à crise econômica que atinge o Brasil desde 2014.
“Estamos tendo uma retomada”, afirma o diretor do Ciesp.
De acordo com ele, o setor de plásticos de derivados tem sido um dos principais responsáveis pelo crescimento das exportações.
O valor exportado desse grupo registrou uma expansão de 204,4% em relação ao mesmo mês do ano passado, indo de US$ 14,6 milhões para US$ 44,6 milhões.
Outro dado positivo que explica a atual fase regional na indústria é o crescimento de 17% na corrente de comércio, que é a soma das importações com as exportações. “As indústrias estão fazendo uma movimentação positiva”, finaliza Anselmo Riso.
Os dados do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) do Ciesp apontam estabilidade no nível de emprego industrial. Em março foram 150 demissões, contra 650 no mesmo mês do ano anterior.
No ano a região soma um aumento de 350 vagas. Mas nos últimos 12 meses, as indústrias tiveram 4.450 dispensas. ”Estávamos no fundo do poço. Saímos de uma situação dramática, mas no fim do ano devemos ter um saldo positivo”, comenta o diretor titular do Ciesp José Nunes Filho.
Renato Agostinho, diretor do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, esteve em Campinas nesta terça-feira para falar sobre o Portal Único, que tenta reduzir de 13 para 8dias o tempo de exportações de mercadorias. “Com esta redução vamos ficar na média dos países”, afirma o diretor.
O portal deve reduzir o uso de 98 para 36 dados na hora de preencher o formulário de comércio exterior.
“Vamos reduzir 60% de informações”, completa Renato Agostinho.
O novo sistema vai permitir que os 22 órgãos federais trabalhem de forma paralela, enquanto que hoje, eles só começam a atuar, quando outro termina a relação de análises de documentos.
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