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16/3/2017 - Campinas - SP

Jonas diz que contrato resolve falta de ambulâncias, mas sindicato contesta




da assessoria de imprensa

Prefeito de Campinas destacou novo acordo para manutenção de veículos.
Ação ocorre após reportagem mostrar veículos parados e base deteriorada.

O prefeito de Campinas (SP), Jonas Donizette (PSB), afirmou nesta quarta-feira (15) que o total de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em circulação subiu de quatro para dez, após o governo municipal refazer o contrato para a manutenção dos veículos.

A informação foi reforçada por um funcionário que atua no serviço, mas contestada pelo sindicato dos servidores (STMC). A entidade indica número inferior e falta de adequações.

"O contrato para a manutenção das ambulâncias já foi refeito, tem dez ambulâncias [em uso]. Pelo número de habitantes, é o número indicado, e agora vamos reparar as outras restantes para poder colocar em circulação", destacou o prefeito após encontro com empresários, autoridades e representantes de universidades. No evento, ele reforçou planejamento até 2020.

Divergências
Um funcionário do Samu disse ao G1, por telefone, que a administração elevou o número de veículos, e a expectativa é de que mais dois veículos estejam disponíveis nesta quinta-feira. "Estamos com oito para atendimentos e outras duas de UTI [unidade de tratamento intensiva]." A frota total do Samu tem 20 veículos, segundo a assessoria da administração municipal.

O diretor do sindicato, Afonso Basílio Júnior, por outro lado, contestou os números. "Estão em circulação duas de atendimento básico improvisadas e duas de UTI", falou ao mencionar que outros veículos foram levados até a sede do Samu, mas precisam passar por outros reparos antes da utilização.

Segundo ele, a entidade protocolou uma denúncia junto ao Ministério Público há um ano, mas até agora não houve mudanças. “A situação já era gravíssima há um ano atrás, hoje ainda está pior. O Samu só funciona hoje em Campinas por conta do esforço dos funcionários.“

Em dezembro do ano passado, o G1  mostrou que as “motolâncias”, habilitadas pelo Ministério da Saúde para prestar atendimento mais rápido à população, estão paradas desde 2014.

Mesmo sem uso, os veículos custam R$ 336 mil para o governo federal, que repassa a verba para a Prefeitura. Para tentar resolver o problema, as ambulâncias básicas foram transformadas em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) móvel para não que a população não fosse prejudicada.

Impasse
EPTV, afiliada da TV Globo, mostrou na terça-feira que há situação de precariedade na base do serviço, no município. Entre os problemas estão as condições de conservação da sala de limpeza dos equipamentos, janelas enferrujadas com vidros quebrados, e móveis deteriorados.

O banheiro tem vasos quebrados e infiltrações e, de acordo com a entidade, o quarto de descanso dos funcionários não tem ventilação, há infiltrações e os colchões estão rasgados.

Segundo a assessoria da administração municipal, existe um projeto para reforma do espaço, e um concurso público para contratação de profissionais para as motolâncias foi realizado. Entretanto, segundo o governo, ainda não prazo para que eles comecem a trabalhar.

 



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