Em todos os 32 municípios, são encontrados alunos de 74 países diferentes. O governo estadual não informou o motivo para o aumento, mas muitos dos lugares de origem dos estudantes sofrem com miséria, guerra e tragédias naturais, entre eles Bolívia, Haiti, Síria e Angola.

Ainda de acordo com a Secretaria Estadual de Educação, os docentes e funcionários recebem uma capacitação especial para trabalhar com os estudantes estrangeiros. O dirigente de ensino de Campinas, Nivaldo Vicente, afirmou que, por se tratar de culturas diferentes, os professores precisam entender melhor a origem dos alunos para poder deixá-los à vontade em sala de aula.

“É uma troca. Eles têm total liberdade para falar do país deles, da cultura deles, todo mundo aprende um pouco e eles se sentem devidamente inseridos no ambiente da escola", disse a diretora da Escola Estadual Consuelo Freire Brandão, Vandete Ribeiro.