O instituto foi construído em um terreno doado pelo município, com recursos de R$ 33 milhões garantidos pelo acordo de compensação firmado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) no caso Basf/Shell, relativo à contaminação em Paulínia que afetou cerca de mil trabalhadores da empresa.

Os atrasos ocorreram, segundo informações da direção do hospital, por conta da mudança de local de implantação, que seria inicialmente em uma área de esportes do Parque Itália e depois passou para um terreno perto do Hospital Mário Gatti, e por causa das chuvas durante o verão. A pedra fundamental foi lançada em fevereiro de 2016 com previsão de entrega em 12 meses. No início do ano o prazo foi estendido para maio e depois para a segunda quinzena de julho.

Para funcionar, a unidade dependerá de recursos vindos do SUS, de doações e de um convênio com a Prefeitura de Campinas, que ainda está sendo negociado. O cálculo é que sejam necessários cerca de R$ 500 mil mensais para garantir a sua manutenção.

A inauguração contará com a presença do presidente do Hospital de Barretos, Henrique Prata, do diretor das unidades de prevenção, Raphael Luiz Haikel Junior, e de autoridades locais. Na unidade serão realizados exames de papanicolau, mamografias, consultas e cirurgias de menor complexidade.

O centro de diagnóstico terá centro cirúrgico com duas salas para procedimentos, consultórios, salas de coleta de papanicolau, salas para ultrassom, para exames e biópsias de mama, salas de treinamento e videoconferência, salas para realização de mamografias com equipamento digital, e sala de biópsia de mama equipada com mesa de estereotaxia.

Posteriormente, serão colocadas em funcionamento cinco carretas, sendo quatro destinadas a exames preventivos e uma para campanhas educativas itinerantes.