4/7/2017 - Campinas - SP
da assessoria de imprensa
m grupo de pesquisa da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, em Campinas (SP), pretende analisar quais são as alterações do coração de um atleta, tanto no momento de alto rendimento quanto de descanso, como por exemplo, após uma contusão. O objetivo dos médicos é investigar a hipertrofia, que é o o aumento no tamanho e na espessura das paredes do órgão para, no futuro, prevenir riscos à saúde ao longo da carreira.
"O coração normalmente tem uma espessura que deve ser menor do que 10 milímetros. Nos pacientes com hipertrofia, ela pode chegar a 11, 12 e até 13 milímetros. Então, o atleta tem uma hipertrofia conhecida como hipertrofia fisiológica ou hipertrofia boa. Mas existem ainda muitas lacunas nesse conhecimento e a pesquisa vai ajudar a entender melhor como esse mecanismo funciona", explica o condutor da pesquisa e professor de cardiologia Otávio Rizzi Coelho-Filho.
O estudo será realizado com atletas voluntários, que serão avaliados com exames clínico e o eletrocardiograma (ECG) de repouso. Deve ser feita a análise em 30 atletas e 50 pessoas com insuficiência cardiáca. Avaliar o desenvolvimento das fibroses, espécie de cicatrizes formada formadas no músculo cardíaco, também é parte do trabalho, segundo os especialistas.
"A questão da fibrose a gente ainda não sabe e esse estudo, que vai aplicar técnicas inovadoras derivadas da ressonância do coração, vai poder ajudar a diferenciar essas duas condições", completa o médico.
Oscar Augusto Simonetti Filho, de 17 anos, é jogador de basquete do Gran São João de Limeira (SP) e será um dos voluntários da pesquisa. O jovem tem uma rotina intensa de treino. Há três meses ele teve uma contusão no joelho e precisou se afastar, mas está em recuperação.
"É legal, porque fazem os exames que não daria para fazer o tempo todo e é bom também, porque a gente contribui para essas pesquisas que podem ajudar mais pessoas", conta o atleta.
Quem quiser participar da pesquisa pode entrar em contato pelo e-mail:atletapesquisaunicamp@gmail.com, ou então pelo Whatsapp: (19) 97145 0022.
O trabalho deve ter duração de quatro anos e ainda está em fase de seleção dos candidatos. A pesquisa tem financiamento da FAPESP, CNPq e da Unicamp.
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