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4/1/2018 - Campinas - SP

Por falta e desacordo, Hospital Boldrini precisa importar quatro medicamentos para câncer




da assessoria de imprensa

Um deles é importado pelo Centro Infantil, em Campinas, há quase 3 anos. Hospital planeja importar nova versão da Asparaginase em 2018, quando também deve inaugurar instituto de pesquisas para avançar nas medicações.

Referência na América Latina para tratamento de câncer e doenças do sangue em crianças, o Centro Infantil Boldrini, em Campinas (SP), tem usado recursos próprios para importar quatro medicamentos quimioterápicos, que são normalmente repassados pela União. Segundo a unidade filantrópica e que vive de doações, três deles estão em falta no Brasil e o quarto, a polêmica Asparaginase, é importada para garantir a qualidade no tratamento dos pacientes.

Em entrevista ao G1, a presidente do hospital infantil, Silvia Brandalise, afirmou que a Asparaginase - usada no tratamento da Leucemia Linfoide Aguda (LLA) e do linfoma linfoblástico - oferecida na unidade passará a ser a versão europeia em 2018. Segundo ela, o custo compensa diante da qualidade de vida do paciente durante os meses de luta contra a doença.

"É uma coisa triste, na hora que você vê que no país ficam faltando medicamentos básicos para doenças que ameaçam a vida. Diabetes ameaça vida, o transplante ameaça a vida, o câncer ameaça a vida", diz Silvia Brandalise.

 

Em relação às outras medicações, há quase três anos o Boldrini precisa importar a Procarbazina, um quimioterápico utilizado para Linfoma de Hodgkin. E, nos últimos seis meses, passou a trazer de fora do país a Actinomicina D, utilizada em Tumor de Wilms (renal) e em sarcomas (tumores muito raros).

"Para tumor renal, o tumor de Wilms é o tumor próprio da criança. A Actinomicina D é peça chave. Há uns seis meses não tem. Eu não aguento ouvir falar em desabastecimento. Pra mim, desabastecimento é mal gerenciamento", critica a presidente.

Mais recentemente, em novembro, o hospital começou a importar a Bleomicina, quimioterápico utilizado também para Linfoma de Hodgkin. O dinheiro para a compra desses remédios sai da própria instituição, mas o Boldrini disse que "não abrirá números referentes à importação".



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