23/5/2017 - Campinas - SP
da assessoria de imprensa
O Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism) da Unicamp, em Campinas (SP), suspendeu nesta segunda-feira (22) a internação de gestantes e recém-nascidos por causa da superlotação na unidade de terapia intensiva (UTI). O problema também ocorre na ala infantil do Hospital de Clínicas (HC) e a orientação é para que pacientes busquem por outras instituições.
Segundo o Caism, a UTI neonatal tem 15 leitos habilitados, mas, a taxa de ocupação chega a 146,6%, uma vez que estão em atendimento 22 recém-nascidos, entre eles, 16 que precisam de ventilação assistida.
"Essas crianças [...] estão alocadas no espaço físico da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal, que, por sua vez, também se encontra com uma taxa de ocupação de 100% dos leitos habilitados", informa nota do centro de atenção.
A assessoria destacou que a superlotação ocorreu porque a unidade é referência para a região de Campinas e a quantidade de leitos deste tipo está aquém para a demanda. Além disso, o centro lembrou que os pacientes ficam internados por meses, em virtude da complexidade dos casos.
O HC também suspendeu, há três dias, os atendimentos da unidade de terapia intensiva (UTI) pediátrica e pronto-socorro infantil em virtude de superlotação. Segundo a instituição, o problema ocorre por causa de demandas cirúrgicas e casos de bronquiolite. Não há prazo para normalização.
Ao todo, estão ocupados 22 leitos, entre eles, 12 da UTI e dez para observação na urgência.
Trata-se de uma doença infecciosa, na maior parte das vezes causada pelo VRS, ou Vírus Sincicial Respiratório. Acomete bebês e crianças pequenas, geralmente menores de 2 anos de idade.
A Unicamp e o estado negociam a abertura de dez leitos na UTI pediátrica do HC, em Campinas (SP). As obras de reforma no espaço começaram há um ano e a ampliação do setor permitirá dobrar a capacidade de atendimento pela unidade no distrito de Barão Geraldo.
De acordo com o hospital, o projeto tem aporte de R$ 3,3 milhões da reitoria, garantidos desde 2014, e a conclusão total dos trabalhos deve ocorrer até dezembro. Por ser a primeira reforma desde que o hospital foi inaugurado, em 1985, o plano inclui adequações físicas e de infraestrutura.
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