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13/9/2016 - Campinas - SP

Unicamp comemora os 40 anos do "Bandejão"




da assessoria de imprensa 

Quarteto de trompetes, homenagens, prêmios e muita comemoração marcaram a cerimônia de 40 anos do Restaurante Universitário (RU) da Unicamp, ligado à Prefeitura do Campus. E, é claro, um bolo feito pelos funcionários da casa para festejar a data. O evento, na tarde da última sexta-feira (9), que ocorreu no próprio RU, reuniu autoridades da Unicamp, representantes dos órgãos de ensino e pesquisa da Universidade, docentes, funcionários e alunos. Estiveram prestigiando a solenidade o coordenador geral da Universidade (CGU) Alvaro Crósta, na ocasião representando o reitor José Tadeu Jorge, o pró-reitor de Graduação Luis Alberto Magna e a pró-reitora de Pesquisa Gláucia Maria Pastore. 



O prefeito Armando José Geraldo, da Prefeitura do Campus, e o vice-prefeito, Moacyr Trindade de Oliveira, foram os anfitriões da festa. Armando José saudou os presentes e lembrou que a Prefeitura da Unicamp comemorou há poucos dias os 30 anos da Vigilância e agora o aniversário do Restaurante Universitário. “É uma honra estar à frente da Prefeitura. Com os anos, ela formou uma equipe de primeiro mundo”, afirmou. 

A nutricionista Liliam Buzioli, diretora da Divisão de Alimentação, contou um pouco da história do RU, que foi inaugurado em 1976. "Ele foi o segundo restaurante. O primeiro foi o RI (próximo à Praça das Bandeiras). O RU (ou RII) veio para atender a uma demanda de crescimento da comunidade. Ambos serviam apenas o almoço a funcionários, alunos e docentes. Na década de 1990, o RII passou a servir o jantar. Esse ano, começou a ser servido o café da manhã também.

Em 1999, o RI fechou, permanecendo apenas o RU, que passou a ser chamado popularmente de "Bandejão". Em 2000, por aumentar ainda mais a demanda, e devido a distância de algumas unidades, foi criado o Restaurante Administrativo (RA). Em 2013, a Divisão de Alimentação inaugurou uma ala de cardápios vegetarianos no Restaurante Universitário da Rua Saturnino de Brito (RS). O restaurante do HC sempre existiu, para atender a equipe da área da saúde.

Alvaro Crósta, Luis Alberto Magna, Gláucia Pastore e Armando José contaram que chegaram a fazer suas refeições por muitos anos no RI e que, na época, era servido leite junto com as refeições. Em 1986, eram servidos 2.500 almoços (hoje é o dobro). E, no total, a Unicamp serve hoje 14 mil refeições por dia, inclusive para os colégios técnicos e para o Gabinete do Reitor. A equipe que no início tinha duas nutricionistas no momento tem dez. Só o RU atende um público de dez mil pessoas, sendo cinco mil pessoas no almoço, 3.500 pessoas no jantar e 1.500 pessoas no café da manhã. 

Magna parabenizou as diferentes gerações que colaboraram com a Unicamp. Gláucia Pastore atribuiu essa experiência bem-sucedida à grandeza dos funcionários. Crósta salientou que toda essa conquista tem a ver com a saúde e o bem-estar das pessoas. 

O funcionário Edvaldo Teixeira de Oliveira foi homenageado por ser o funcionário mais antigo em exercício. Foi operador de máquina e hoje é o cozinheiro do RU. Ganhou uma placa em reconhecimento à sua dedicação ao longo dos 40 anos. Liliam Buzioli também recebeu uma placa das mãos de Alvaro Crósta pelo apoio e pelo incentivo em todas as etapas do trabalho. Na cerimônia, ainda foram distribuídos prêmios aos funcionários que ganharam o concurso de logotipo dos 40 anos do RU. 

Clarice Arcino, funcionária aposentada do RU, comentou que trabalhou nove anos no Hospital da Mulher, o Caism, e mais de 20 anos no RU. "Foram muitos anos de trabalho e de grandes amizades. Sou muito agradecida à Unicamp por essa oportunidade. Eu trabalhava no setor administrativo, no RH. Agora me aposentei faz um ano", relatou. "Antes me dedicava aos clientes do restaurante e hoje me dedico à minha mãe. São coisas diferentes, mas a Unicamp sempre me ajudou em tudo", realçou.

De acordo com o prefeito do campus, o RU é vital para a Unicamp. Seria impensável imaginar que 14 mil refeições não poderiam mais ser fornecidas pela Universidade e que os restaurantes da região teriam que suprir essa falta. Não dariam conta. Barão Geraldo não conseguiria absorver toda essa necessidade, enfatizou. “O legado do nosso restaurante é do trabalho. Ele somente funciona bem com o que temos a fornecer. Mas, no futuro, ele precisará passar por um projeto de modernização, o qual caberá às próximas gestões. A reforma então será um grande desafio, pois, para fechar o restaurante, esse plano deverá ser bem-pensado para não comprometer nenhuma atividade.” 

A programação dos 40 anos prossegue ao longo do mês com a realização de um cardápio diferenciado. Acompanhe.



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